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Burnout: O Papel do RH na Prevenção e Apoio aos Colaboradores

Foto do escritor: Sincron RHSincron RH

O burnout é um desafio real e crescente nas empresas, exigindo atenção e estratégias eficazes para enfrentá-lo. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma condição relacionada ao estresse crônico no trabalho, a síndrome de burnout tem se tornado uma preocupação cada vez mais relevante no ambiente corporativo.


Diante desse cenário, o RH possui um papel central na implementação de ações que promovam a saúde mental dos colaboradores, liderando a transformação para um ambiente de trabalho mais saudável e sustentável.


Burnout não é apenas cansaço extremo; é uma resposta ao estresse contínuo e descontrolado no trabalho. Seus principais sintomas incluem:

Exaustão emocional: Sensação de esgotamento e falta de energia para lidar com as demandas diárias.

Ceticismo e distanciamento: Desconexão emocional e atitude negativa em relação ao trabalho e colegas.

Diminuição da eficácia: Sensação de baixa realização pessoal e queda na produtividade.


Se não tratado, o burnout pode levar a problemas de saúde mental mais graves, como ansiedade e depressão, além de complicações físicas.


O RH, como guardião do bem-estar organizacional, é fundamental para criar um ambiente de trabalho que minimize os riscos do burnout. Aqui estão algumas iniciativas que o setor pode adotar:

1. Diagnóstico Organizacional

• O primeiro passo é identificar as causas do estresse ocupacional. O RH pode realizar pesquisas de clima organizacional, coletar feedback dos colaboradores e analisar indicadores como absenteísmo, turnover e produtividade.


2. Promoção de Cultura Saudável

Uma cultura que valoriza o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é essencial. O RH pode:

• Incentivar pausas regulares e o uso de férias.

• Implementar políticas de horários flexíveis ou home office.

• Promover campanhas de conscientização sobre saúde mental.


3. Treinamento de Liderança

Gestores são peças-chave na prevenção do burnout. O RH deve treiná-los para:

• Reconhecer sinais de esgotamento nas equipes.

• Adotar uma comunicação aberta e empática.

• Gerenciar demandas de forma justa e equilibrada.


4. Incentivo ao Autocuidado

Programas de bem-estar, como sessões de mindfulness, ginástica laboral ou palestras sobre saúde mental, podem ajudar os colaboradores a gerenciar melhor o estresse.


5. Suporte Individualizado

O RH pode oferecer suporte direto aos colaboradores por meio de:

• Acesso a programas de assistência psicológica (EAPs).

• Parcerias com psicólogos e terapeutas especializados.

• Sessões individuais para ouvir e orientar os profissionais em dificuldades.


Além de iniciativas estruturadas, pequenas ações podem fazer uma grande diferença no ambiente de trabalho:

Estabelecer prioridades claras: Definir metas realistas e alinhadas às capacidades das equipes.

Valorização e reconhecimento: Celebrar conquistas individuais e coletivas para aumentar o engajamento.

Promover a desconexão digital: Incentivar os colaboradores a evitarem e-mails ou mensagens de trabalho fora do expediente.


Lembre-se, priorizar o bem-estar dos colaboradores não é apenas uma responsabilidade ética, mas uma forma de promover um ambiente de trabalho mais equilibrado e produtivo, que beneficia a todos.


Viviane Santiago – Diretora Executiva

(19) 3199-6052 | www.sincronrh.com.br


Referências

• Organização Mundial da Saúde. (2019). Burn-out an "occupational phenomenon": International Classification of Diseases (11ª ed.). Recuperado de https://www.who.int

• Ministério da Saúde do Brasil. (n.d.). Burnout: Reconhecendo e prevenindo o esgotamento profissional. Recuperado de https://www.gov.br/saude

• Organização Internacional do Trabalho. (n.d.). Guidelines on workplace stress management. Recuperado de https://www.ilo.org



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